Ana Romero, artista da Póvoa de Varzim, com exposição individual na cidade geminada de Eschborn, na Alemanha 

#Suspenso – #Ausgeschlossen

No âmbito das relações internacionais e de geminação, a convite do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, a artista poveira Ana Romero apresentará uma mostra de pintura, com inauguração marcada para dia 5 de setembro de 2024, no Museu Municipal de Eschborn, intitulada “Suspenso” e que representará a Póvoa de Varzim naquela cidade até ao início de novembro. Esta iniciativa enquadra-se no plano de intercâmbio e valorização das comunidades irmãs e ainda nas comemorações dos 50 anos de elevação da Póvoa de Varzim a cidade.

O Museu da Cidade de Eschborn expõe há muito artistas das cidades amigas. A realização destes intercâmbios culturais permite um conhecimento diferente das comunidades, um contacto com a linguagem artística própria, com a transmissão de sensações e experiências de vida.   

Ana Romero é uma pintora cuja obra trata do complexo temático do feminino e, sobretudo, do lado negro da vida que algumas mulheres têm de enfrentar. Os seus quadros não são de fácil consumo, é preciso ver para além das telas, a origem social, as experiências vividas. Mas é para isso que serve a arte para nos confrontar com a vida e com a sua diversidade.

Ana Romero teve uma carreira artística impressionante, até agora seis exposições individuais e mais de cinquenta exposições coletivas, nacionais e internacionais (Inglaterra, Espanha, Suíça e Índia, a convite da embaixada portuguesa em Nova Deli).

In ihrem Gemälde #1 lässt Ana Romero folglich den nackten Körper der Frau weg und zwingt den Betrachter/die Betrachterin, sich auf das Gesicht des dargestellten Menschen zu konzentrieren. Dieser Mensch ist nun keine dargebotene Frau mehr, sondern ein Mensch, der blutige Tränen weint. Das kleine Gesicht – innerhalb der großen Schwärze – transportiert, konzentriert in der Träne aus Blut, die ganze Geschichte, das ganze Leid, das manche Frauen zu tragen haben. Mit ihrer Verarbeitung des Ingres-Motives kritisiert Ana Romero die Verfügbarkeit von Frauen, ihre Ausbeutung als Lustobjekt und den Zwang vieler Frauen in die Prostitution. Die Träne aus Blut bringt es buchstäblich auf den Punkt. Diese Art der Verdeutlichung vermag nur die Kunst. 

Peter Lingens
 

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